A próxima partida do Paraná Clube será neste sábado, às 16h20m, em São Paulo contra a Portuguesa, líder da competição. O Boa Esporte recebe o São Caetano em Varginha, no mesmo dia e horário.
Sem respeito pelo dono da casa
O Boa Esporte começou bem o primeiro tempo dominando o meio de campo, sobretudo com as boas atuações do meia Carlos Magno. O técnico Nedo Xavier montou um esquema tático ofensivo e mostrando que não ia respeitar o Paraná Clube em casa.
Um dos maiores destaques foi atacante Jheimy. O jogador foi responsável por finalizar uma das jogadas mais bonitas da partida, quando o time mineiro chegou na entrada da área no toque de bola, mas o chute saiu torto e goleiro paranista Luis Carlos só olhou.
Assustado, o Paraná Clube não soube reagir e passou a se defender e dependendo apenas de bolas de contra-ataque. E nessa condição chegou a assustar com boas faltas cobradas na entrada da área por Wellington, mas que encontrou o bom goleiro Luis Fernando em noite inspirada e fechando o gol de todas as tentativas.
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E apesar da chuva que caiu na capital paranaense durante todo o dia, o clima estava quente dentro de campo com jogadas ríspidas dos dois lados. O caldo entornou quando os jogadores do Paraná mandaram a bola para fora para atender o volante Everton Garroni, mas os jogadores do Boa Esporte não a devolveram. Apesar do bate boca e do empurra-empurra, o árbitro Griselildo de Souza Dantas conseguiu esfriar a situação.
E quando tudo parecia encaminhar para o fim do primeiro tempo do jeito que começou, o meia Douglas Packer foi derrubado dentro da área. O pênalti cobrado por Ricardinho abriu o placar, mas os poucos mais de dois mil torcedores que estavam na Vila Capanema nem puderam comemorar direito em razão da presepada encenada por Serginho pouco depois.
Boa joga, Paraná se defende e fecha o caixão
O jogador paranista, que já tinha cartão amarelo, deu uma tesoura em Olívio e o Griselildo Dantas não teve dúvidas em dar o segundo cartão e mandar o jogador para fora. O fim do tempo terminou com uma dúvida enorme na cabeça do técnico Roberto Fonseca.
O técnico do Paraná resolveu de forma bem comum a falta de um jogador no segundo tempo. Mandou o time todo segurar atrás a bola e ficar recuado durante quase toda a partida, que se resumiu quase a defesa contra ataque. As únicas oportunidades paranistas eram no contra-ataque e na bola parada.
O Boa ainda igualou o número de jogadores em campo com a expulsão aos 41 minutos de Marinho Donizete e daí, com a excelente atuação do goleiro Luis Carlos que segurou o ataque do Boa, Gleidson, na única jogada de ataque paranista no segundo tempo, marcou aos 47 do segundo tempo e fechou o jogo.
O final da partida ainda teve muita reclamação dos jogadores do Boa, que reclamavam do pênalti que deu o primeiro gol do Paraná. E o jogador Olívio ficou tão bravo que acabou sendo expulso mesmo depois do apito final.
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