terça-feira, 9 de junho de 2020

DO FUNDO DA GROTA - JOÃO PARANISTA.

B ***Brinquei de interpretar a canção do cantor Baitaca, com playback... ABAIXO A LETRA: Fui criado na campanha Em rancho de barro e capim Por isso é que eu canto assim Pra relembrar meu passado Eu me criei arremendado Dormindo pelos galpão Perto de um fogo de chão Com os cabelo enfumaçado Quando rompe a estrela D'alva Aquento a chaleira Já quase no clarear o dia Meu pingo de arreio Relincha na estrebaria Enquanto uma saracura Vai cantando empoleirada Escuto o grito do sorro E lá no piquete Relincha o potro tordilho Na boca da noite Me aparece um zorrilho Vem mijar perto de casa Pra inticar com a cachorrada Numa cama de pelego Me acordo de madrugada Escuto uma mão-pelada Acoando no banhadal Eu me criei xucro e bagual Honrando o sistema antigo Comendo feijão mexido Com pouca graxa e sem sal Quando rompe a estrela D'alva Aquento a chaleira Já quase no clarear o dia Meu pingo de arreio Relincha na estrebaria Enquanto uma saracura Vai cantando empoleirada Escuto o grito do sorro E lá no piquete Relincha o potro tordilho Na boca da noite Me aparece um zorrilho Vem mijar perto de casa Pra inticar com a guaipecada Tô formando um alambrado Na beira de um corredor No cabo de um socador Com as mão rodeada de calo No meu mango eu dou de estalo E sigo a minha campereada E uma perdiz ressabiada Voa e me espanta o cavalo Quando rompe a estrela D'alva Aquento a chaleira Já quase no clarear o dia Meu pingo de arreio Relincha na estrebaria Enquanto uma saracura Vai cantando empoleirada Escuto o grito do sorro E lá no piquete Relincha o potro tordilho Na boca da noite Me aparece um zorrilho Vem mijar perto de casa Pra inticar com a cachorrada Lá no canto do capão O assoviar de um lambú Numa trincheira o jacu Grita o sabiá das pitanga E bem na costa da sanga Berra a vaca e o bezerro No barulho do cincerro Eu encontro os bois de canga Quando rompe a estrela D'alva Aquento a chaleira Já quase no clarear o dia Meu pingo de arreio Relincha na estrebaria Enquanto uma saracura Vai cantando empoleirada Escuto o grito do sorro E lá no piquete Relincha o potro tordilho Na boca da noite Me aparece um zorrilho Vem mijar perto de casa Pra inticar com a guaipecada

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário...